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02/08/2010 18:58:00 - Atualizado em 15/08/2010 10:11:59 História de Monte Aprazível
Monte Aprazível foi fundada em 1° de julho de 1898 pelo Capitão Porfírio de Alcântara Pimentel (foto). Na época, era um povoado denominado Patrimônio Água Limpa em virtude dos rios e riachos existentes na região, entre eles o São José dos Dourados e o córrego Água Limpa. As atividades sócio-econômicas baseavam-se na abertura de sítios, fazendas, bem como no plantio de cereais e na criação de gado bovino. Elevado a categoria de Distrito Policial em 1912, mais tarde, em 1914, o povoado tornou-se Distrito da Paz. Aos seis de agosto de 1919, foi lançada a pedra fundamental da igreja, tendo como padroeiro o Senhor Bom Jesus. Em 10 de março de 1925, nasce o município de Monte Aprazível, nomeado Comarca em 1927. Até o final do ano de 1928, haviam 13 máquinas de beneficiar café e arroz, duas fábricas de cerveja e outras bebidas, curtumes, muitas olarias para fabricação de telhas e tijolos e várias fazendas de criação de gado. A grande maioria das casas do comércio vendia de tudo: tecidos e armarinho, modas e perfumarias, ferragens e louças, secos e molhados. Contudo, existiam lojas específicas de ferragens, de tecidos, de materiais para construções, assim como livrarias e papelarias, tipografias, farmácias, agências de automóveis, oficinas mecânicas e serrarias. Na época, eram mais de 300 os veículos a gasolina existentes na cidade. A população somava 10 mil habitantes, exceto os distritos. E quatro jornais - “A Cidade”, “O Monte Aprazível”, “O Arauto” e “O Grillo” - circulavam no município. O maior surto do progresso notou-se a partir de 1950, ano em que as atividades sócio-econômicas, educativas, comerciais, industriais e agrícolas mais se desenvolveram. Aqui tivemos duas indústrias de grande porte: a Sambra – Sociedade Algodoeira do Noroeste Brasileiro, e a Agri-Indústria ou como foi chamada a “A Fábrica de Cola e Gelatina”. A região favoreceu a instalação destas indústrias devido a vasta extensão de terras de ótima qualidade para o cultivo do algodão, a localização às margens da Rodovia, já asfaltada e distante nove quilômetros da Estação de Engenheiro Balduíno, e a proximidade com o Rio São José dos Dourados, utilizado para lavagem e tratamento da matéria-prima.
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